sábado, 9 de agosto de 2008

Floriana

Me chamo Floriana tenho 25 anos, minha formação é como artísta plástica, mas a pergunta mais dificil de responder é o que vc faz? Bom sou ourives e este é o oficio que faz circular $ na minha conta bancária, mas acabo gastabdo tudo e mais um pouco em projetos mirabolantes sempre doando energia vital para tranformar o mundo! É ainda sou uma das representantes da espécie que acredita que isto é possível e tenho tratado de encarar minha própria vida como o laboratório da sustentabilidade em vários campos. Mesmo que isto esteja me deixando doidinha tentando botar em prática todas as trasformações que se fazem necessárias neste nosso tempo.

Minha pesquisa poética está intimamente vinculada com a prática do habitar e aos desdobramentos que esta prática contempla. Atuando na cidade sobre a questão dos moradores de rua, ou juntamente com o movimento sem teto do centro,ou na ocupação critica e criativa do espaço público. Tenho um blog no qual dá para ver um pouquinho meus projetos www.projetosflotantes.blogspot.com

Na verdade minha monografia de graduação se chamava MURULHOS TANTOS: A CASA, A RUA E O JARDIM, na qual eu faço uma reflexão sobre alguns projetos que realizei propondo relações entre estas três esferas. Também tento refletir um pouco sobre a rede da qual faço parte que esta vinculada com uma Arte fora do circuito mercadológico e de espaços de museus e galerias. Participo de um grupo muito legal que se chama EIA, Experiência Imersiva Ambiental que tem o espaço público urbano como foco de atuação e pesquisa e trabalhamos mapeando, reunindo e viabilizando projetos de arte publica de todo Brasil. (para saber mais www.eia05.zip.net ou www.mapeia.blogspot.com

Atualmente tenho buscado movimentar meu campo de atuação e expandir minha atuação a áreas não urbanas, pois acredito que embora seja fundamental nossa presença aqui, a cidade está um tanto saturada e nossa energia vital se faz necessária também em outros campos.

Educação Gaya para mim está sendo um presente e ao mesmo tempo um desafio. Um desafio de leitura, um exercício de escuta do outro e do novo mas também de articulação do que já vim trilhando e trago na bagagem. Creio que o trabalho nas vilas é o mais importante dentro deste curso pois é nossa oportunidade de aprofundar relações e experiênciar. E entendi com a Mei o significado de incorporação: trazer ao corpo, a este plano, manifestar e é este o desafio e o presente incorporar o que estamos levantando como possibilidades.

Vamu que vamu a união faz a força e estamos precisando das duas...

Beijocas unidas

Floriana

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